quarta-feira, 31 de março de 2010

Meu nome é Pietro

Depois de muita pesquisa, batalhas intelectuais e debates acalorados, meus pais chegaram a um “consenso”: meu nome é Pietro.

Descobri que decidir o nome de uma pessoa não é uma coisa muito fácil. Olhe o tanto que coisas que meus pais tiveram que pensar antes de definir meu nome...

Se for o nome de alguém que eles já conhecessem, sempre que olhassem para mim, lembrariam da pessoa – é a famosa projeção. Então, segundo esse argumento, meu pai descartou meio mundo de nomes. Na verdade, ele descartou o nome de todas os homens que ele já conheceu e lembra do nome.

Todo nome tem um significado, assim, não dá para escolher um nome só por que é bonito. Nas palavras de meu pai, “um nome decreta metade do destino de uma pessoa, podendo até mesmo determinar sua missão na terra”. Então, eles escolheram um nome que significa algo positivo.

Pietro quer dizer “pedra, fundação.” Assim, meus pais estão profetizando que minha missão na terra terá relação com ser alguém que serve de modelo, de base para os outros, alguém em quem as pessoas podem se apoiar na hora da dificuldade – uma pedra.

E claro: um nome tem que ser bonito. E, modéstia parte, meu nome é lindo! Vocês não acham?

quarta-feira, 24 de março de 2010

Primeiras roupas

Começaram as sessões de compras! São pagãs (não sei de onde tiraram esse nome!), macacões (que minha mãe insiste em chamar de body, pode?), sapatos (tem um aqui igual de gente grande), mantas e meias. E ainda estão por vir berço, adesivos, decoração de quarto, saída de maternidade e muitas outras coisas.

Uma coisa, porém, eu fico por entender: por que as pessoas, em maior quantidade as mulheres, quando estão olhando minhas roupas, ficam com caras de bobos e falam com a voz diferente? Por que sempre usam o diminutivo (pagãzinha, sapatinho, macaquinho, bercinho...) quando vão falar de mim ou de minhas coisas? Se você souber, me diga. Daqui alguns meses, estarei naquelas roupas, e quero me certificar de que não há nada de “estranho” nelas.

Para vocês não ficarem com água na boca, separei algumas fotos [ link ]. Mando novidades em breve!

sábado, 20 de março de 2010

Vídeo e nomes

Ontem foi um dia cheio de exibições. Todos queriam ver minhas fotos e meus vídeos. Prova disso é que meu blog teve mais de 40 acessos em menos de 24 horas! Ontem, em pela madrugada, havia duas pessoas olhando o blog, pode?

Mas o que vocês precisavam mesmo ver foram minhas primas Amanda e Alane. Quando viram meu vídeo, uma disse que eu parecia estar todo sujo de chocolate por causa do marrom da foto 4d. A outra ficava toda hora pedindo para repetir a cena em que é possível ouvir meu coração. Mas ambas morreram de rir mesmo foi quando viram minhas pernas com meu pintinho à mostra. Era uma risada tão grande que eu fiquei assutado aqui na barriga da minha mãe.

Enquanto íamos de casa em casa mostrando o tão falado vídeo, meus pais começaram a receber sugestões de nomes para mim. Mas uma sugestão, em especial, me chamou a atenção: Batman.
Antes que você se assuste, deixe-me contar essa história: uma amiga do meu pai tinha uma menina e estava com um menino na barriga. Mas como os pais não conseguiam entrar em acordo para decidir o nome, a pequena Mariane, na sua sabedoria típica de nossa inocência, sugeriu: “mamãe, põe Batman”. Pronto. Até que eles finalmente decidiram o nome, todo mundo chamava o menino de Batman, acredita?

Espero que meus pais não demorem muito para decidir meu nome. Vai que alguém tem uma ideia dessas...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sou um menino!

O Dr. José Celso tem a cara daqueles vovozinho que a gente vê por aí e quer abraçar. Na hora que mamãe e papai chegaram na clínica dele, ele pediu para esperarmos por que ia comer alguma coisa. Nunca pensei que houvesse tantos bebês vindo ao mundo ao mesmo tempo. Ele ainda tinha tido tempo para almoçar.

Depois de uns vinte minutos, entramos nós três, eu, mamãe e papai, numa sala com várias telas e um aparelho de dvd. Foi tudo gravado! E então, com a voz calma e uma imagem que fala mais do que mil palavras, o Dr. José Celso mostrou aos meus pais que sou um menino.

Lá estava meu pintinho, no meio das pernas que fiz questão de abrir bem para não restarem dúvidas. Meu irmão adolescente ganhou todas as apostas e quase não acreditou quando ficou sabendo.

Agora começa a nova tarefa de meus pais: escolher meu nome... alguma sugestão?

Ah! Quase esqueci: se quiserem dar uma olhada em minhas fotos mais recentes, acesse este link [http://www.flickr.com/photos/47516715@N05/sets/72157623527648805/].

segunda-feira, 15 de março de 2010

Esta é uma semana especial

Esta semana é muito especial para todos nós. Tenho uma sessão de fotos marcada para sexta-feira. A expectativa é grande por que, provavelmente, saberemos se sou uma menina ou um menino. A plateia se divide. Meu irmão diz que sou um menino. Minha mãe diz que sou uma menina. Meus pais têm suas preferências, mas, no fundo, eles dizem que o Deus escolheu é sempre o melhor.

Sobre isso, meu pai ficou abismado com um fato ocorrido na última consulta que tivemos com a Dra. Wanessa. Ao lado do consultório dela, há uma clínica especializada em ecografias. Daí, havia uma família completa (isso mesmo: pai, mãe, tia e duas avós) para fazer o exame e descobrir o sexo do bebê. Quando nós saímos da consulta, eles estavam no hall do hospital, com a mulher chorando feito uma louca. Meu chegou a pensar que o bebê dela tinha alguma deficiência congênita, mas adivinha por que ela estava morrendo de chorar? Por que queria um menino e o bebê era uma menina. Pode?

Meu pai comentou com minha mãe que aquilo era um absurdo. Que bebês sentem o que a mãe sente e que o coitadinho do bebê já ia nascer cheio de questões a serem resolvidas.

Exageros à parte. Ainda bem que meus pais pensam assim. Seria hipocrisia dizer que eles não têm suas preferências, como todos pais têm. Mas pelo menos assim, tenho certeza de que ser menino ou menina não importa tanto – eu vou ser uma pessoa muuuiiittttooo amada. Sei disso por causa do carinho deles por mim quando ainda nem sabem como eu sou. Eles me amam de graça e isso me deixa feliz.

Eu é que estou ansiosa(o) para saber logo meu sexo, pois então os presentes vão começar a aparecer. Minha mãe disse que assim que souber se sou menina ou menino, vai começar a montar meu quarto e meu enxoval. Vai ser muito legal...

terça-feira, 9 de março de 2010

Papai está gripado

Papai está doente, gripado, por isso a dificuldade para postar novidades. Mas estamos todos bem por aqui. A gente cuidando dele e ele cuidando da gente.

Meu pai é meio paranoico com essa história de minha mãe não poder, no momento, tomar qualquer medicamento. Daí, para evitar o contágio da gripe, ele não tosse perto da gente ou se protege, dorme com cabeça virada para o lado contrário da minha mãe, não deixa ninguém repetir copos ou talheres, não fica falando muito perto e coisas assim. Normalmente, seus cuidados são suficientes: não é muito comum que mamãe e meu irmão fiquem doentes quando papai fica gripado.

E por falar em gripe, daqui alguns dias começa a vacinação contra a gripe suína. Para quem achava que ela tinha passado, logo começa a estação de outono inverno e, portanto, cuidar-se é preciso.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Grávida, temporariamente. Na moda, sempre.

Mamãe deu hoje seu primeiro passo para continuar usando calças jeans. Eu disse que ela ia dar um jeito de se manter na moda independente da barriguinha. E as provas de que eu estava certo chegaram lá em casa hoje à noite.

À tarde, fomos ao shopping, eu, mamãe e meu irmão. Ela queira pagar algumas contas e aproveitou para ir a uma loja especializada em roupas para gestantes. Lá, ela encontrou muita coisa que foge ao padrão visto por ela como “capa de botijão de gás”. Daí, ela comprou duas calças. Uma delas tem uma regulagem na frente que permite o ajuste perfeito para caber a barriguinha. A outra tem um tipo de tecido elástico que promete se adaptar até o dia do parto.

Quando meu pai chegou em casa, mamãe mostrou as novas aquisições e pediu que ele tentasse adivinhar os preços. Meu pai jogou alto, mas ainda assim errou feio.

Como meu pai é muito controlado em relação às finanças, ele já havia pesquisado, em algum lugar, que o nascimento de uma criança aumenta as despesas do orçamento familiar em pelo menos 20%. Mas daí as peças de grávidas serem quase duas vezes o preço de roupas normais!

Mas meu pai não esquentou muito não. Afinal, mamãe tem seus próprios cartões. Coisas da modernidade...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Aprendendo a fazer beiju

Sábado mamãe acordou com um desejo. Não que ela venha tendo várias vontades bizarras. Para dizer a verdade, acho que, desta vez, foi mais uma simples vontade do que um desejo de grávida. E como meu pai já está acostumado a fazer muitas vontades da mamãe, ele prestou atenção ao que ela pediu.

Mamãe queria comer beiju. O problema nesse desejo era o seguinte: nenhuma de minhas avós que moram aqui perto sabem fazer beiju, meu pai não sabia onde comprar beiju e seria um grande incômodo pedir a um amiga de minha mãe para fazer beiju para ela naquela hora.

Mas você não conhece meu pai. Ele é aficionado por cozinha e por informação. Se uma informação existir na internet, ele descobre. Com o nome completo de uma pessoa, ele já conseguiu descobrir, pela internet, o telefone da mesa de trabalho dela. Então ele disse: “se as pessoas aprendem a fazer bombas pela internet, por que eu não posso aprender a fazer beiju?”

Com essas habilidades e o desejo da mamãe, meu pai, que nem sabia se beiju era feito com polvilho doce ou azedo, ligou o computador e procurou uma receita. Daí, ele comprou o polvilho doce e literalmente meteu a mão na massa. Menos de 15 minutos depois de chegar em casa com o polvilho, ele chamou minha mãe para passar manteiga no seu beiju pronto e quentinho.

Não ficou como o da minha bisavó, é claro. Mas eu e mamãe comemos dois daqueles discos de polvilho cheios de manteiga, com leite e café, e achamos uma delícia. Pena que, alguns minutos depois, estávamos eu e ela no banheiro fazendo você sabe o quê.