Meu pai ficou meio bravo hoje. Mas fiquem calmos! Não foi comigo, nem com mamãe ou com meu irmão. Fiz questão de decorar a frase que ele disse no momento de mais raiva: “querem que sejamos pais sensíveis e participantes, mas tudo é feito para reafirmar nossa exclusão de todo o processo!” Se você não entendeu o que ele quis dizer, então vou tentar explicar o porquê da frase.
Meu papai é muito interessado nestas coisas de ser pai (sorte minha!). Quando meu ainda irmão era um bebê, era meu pai que acordava de noite para dar remédio, fazer massagem para cólicas, colocar ele para ser amamentado ou dar mamadeira e coisas assim. Para você ter uma ideia, ele até já publicou um artigo sobre paternidade na revista do trabalho dele!
Daí, quando ele ficou sabendo de mim, ele acessou alguns sites sobre gravidez. Num deles, o de uma revista, havia a opção de receber, semanalmente, informativos sobre o meu crescimento na barriga da mamãe. Foi aí que começaram as surpresas.
No informativo semanal, não existe a opção de você se identificar como pai; só há a opção de mãe. Nos emails que ele recebe sobre gravidez, ele sempre é chamado de “querida”, e nas fotos das matérias só há mulheres.
Meu pai também falou alguma coisa sobre licença paternidade desigual. Repito as palavras dele: “Se as mães têm meses, por que os pais têm dias? Se as mães têm informes sobre gravidez, por que os pais não podem ter? Por que na maioria dos artigos sobre gravidez sempre são usados os mesmos termos: “grávida”, “maternidade”, “futura mamãe”, “gestante” e outras palavras que sempre se referem à mãe? E os pais? Ninguém parou para pensar que a gravidez não é uma experiência individual?”
Enquanto eu ouvia aquelas coisas que meu pai dizia, comecei a pensar que o mundo aí fora é mesmo um pouco estranho. Se todos desejam que os homens sejam não somente provedores, mas pais amorosos, carinhosos e prestativos, por que dificultar tantos as coisas? No fim, acho que também fiquei muito brava(o).
Assim lanço a campanha: “Papais também ficam grávidos!” Se você concorda com a gente, se acha que a gravidez é uma experiência compartilhada por toda a família, então repasse este texto para seus contatos, e manifeste sua indignação nos sites e revistas. E mande as respostas que tiver para nós, fazendo comentários aqui no blog. Aguardo notícias!
Meu papai é muito interessado nestas coisas de ser pai (sorte minha!). Quando meu ainda irmão era um bebê, era meu pai que acordava de noite para dar remédio, fazer massagem para cólicas, colocar ele para ser amamentado ou dar mamadeira e coisas assim. Para você ter uma ideia, ele até já publicou um artigo sobre paternidade na revista do trabalho dele!
Daí, quando ele ficou sabendo de mim, ele acessou alguns sites sobre gravidez. Num deles, o de uma revista, havia a opção de receber, semanalmente, informativos sobre o meu crescimento na barriga da mamãe. Foi aí que começaram as surpresas.
No informativo semanal, não existe a opção de você se identificar como pai; só há a opção de mãe. Nos emails que ele recebe sobre gravidez, ele sempre é chamado de “querida”, e nas fotos das matérias só há mulheres.
Meu pai também falou alguma coisa sobre licença paternidade desigual. Repito as palavras dele: “Se as mães têm meses, por que os pais têm dias? Se as mães têm informes sobre gravidez, por que os pais não podem ter? Por que na maioria dos artigos sobre gravidez sempre são usados os mesmos termos: “grávida”, “maternidade”, “futura mamãe”, “gestante” e outras palavras que sempre se referem à mãe? E os pais? Ninguém parou para pensar que a gravidez não é uma experiência individual?”
Enquanto eu ouvia aquelas coisas que meu pai dizia, comecei a pensar que o mundo aí fora é mesmo um pouco estranho. Se todos desejam que os homens sejam não somente provedores, mas pais amorosos, carinhosos e prestativos, por que dificultar tantos as coisas? No fim, acho que também fiquei muito brava(o).
Assim lanço a campanha: “Papais também ficam grávidos!” Se você concorda com a gente, se acha que a gravidez é uma experiência compartilhada por toda a família, então repasse este texto para seus contatos, e manifeste sua indignação nos sites e revistas. E mande as respostas que tiver para nós, fazendo comentários aqui no blog. Aguardo notícias!
Campanha apoiada.
ResponderExcluirPais de todo mundo, Zumbi-vos!
abraços
Renato
http://diariogravido.com.br